A posição do sindicato, divulgada no sábado à noite, surge na sequência do incêndio na base logística do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), situada na Quinta do Lumiar, em Lisboa, que provocou danos materiais em quatro viaturas particulares de trabalhadores, numa viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) e numa tenda com material de suporte à atividade.
Para o STEPH, este acontecimento “deve culminar com a demissão imediata do Conselho Diretivo ainda em funções e que mais uma vez prova o fracasso da gestão que tem sido posta em prática nos últimos anos”.
“Pela inação evidenciada, é imperativo que o Conselho Diretivo do INEM assuma a responsabilidade pelo ocorrido, assuma as necessárias indemnizações aos trabalhadores que se viram obrigados a estacionar as próprias viaturas em cima do “mato”, perdendo-as totalmente no incêndio quando estavam à guarda do INEM”, acusa o sindicato em comunicado enviado no final do dia de sábado para as redações.
Segundo o sindicato, as viaturas ardidas pertenciam a trabalhadores “deslocados para proteção nos incêndios que deflagraram no país”.
O STEPH acusa ainda a direção do INEM de ignorar os alertas da associação sindical assim como as diversas intervenções da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) que, “se tivessem sido consideradas, poderiam ter contribuído para que este incidente tivesse sido evitado”.
Os trabalhadores acusam o conselho diretivo do INEM de “nada ter feito” para que o centro logístico “reunisse as mínimas condições de segurança onde, por exemplo, inexiste um Sistema de Segurança Contra Incêndios, algo absolutamente elementar”, afirma.
LUSA/HN
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