Esta linha resulta de uma parceria entre os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), a Fundação Calouste Gulbenkian e a Ordem dos Psicólogos Portugueses e foi criada em 2020 para dar uma resposta de proximidade em saúde mental aos cidadãos durante a pandemia.
De acordo com a informação divulgada início do mês pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), a Linha de Aconselhamento Psicológico do SNS 24 atendeu mais de 173.000 chamadas em dois anos e meio, sendo que mais de 10.800 eram de profissionais de saúde.
De acordo com dados da plataforma Notifica da Direção-Geral Saúde, que inclui apenas instituições do Serviço Nacional de Saúde, foram reportados nos primeiros seis meses do ano 702 episódios de violência contra profissionais de saúde, dos quais 17% violência física, 61% violência psicológica, 8% violência patrimonial. Dos casos registados, 13% referiam-se a assédio moral e 1% a outra violência não identificada.
Destas situações, a estrutura nacional/regional ou local denunciou criminalmente 52 casos, houve 28 profissionais que tiveram apoio jurídico e 198 foram encaminhados para apoio psicológico.
Desde 2021 que os profissionais de saúde vítimas de violência contam com uma rede de apoio composta por elementos das forças de segurança e da saúde, num total que ronda os 1.000 profissionais, segundo dados do Ministério da Saúde.
A rede está enquadrada pelo Plano de Ação para a Prevenção da Violência no Setor da Saúde (PAPVSS) e pelo Gabinete de Segurança do Ministério da Saúde.
LUSA/HN
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