Com a “casa aberta” para maiores de 60 anos, desceu-se mais uma vez a faixa etária, “para que mais utentes possam deslocar-se aos locais de vacinação sem ser necessário marcação”, anunciaram os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) em comunicado.
A modalidade continua também disponível para grupos profissionais prioritários (com recurso a senhas digitais) e para a vacinação e reforço de pessoas entre os 18 e 59 anos e vacinação primária acima dos 12 anos.
Segundo os SPMS, já foram vacinados mais de 2,4 milhões de utentes contra a covid-19 e mais de 2,1 milhões contra a gripe, em Portugal Continental, dos quais mais de 1,6 milhões receberam as duas vacinas em simultâneo entre o dia 07 de setembro e terça-feira, no âmbito da campanha de vacinação outono/inverno.
O reforço da vacina da covid-19 estabelece como grupos prioritários pessoas com 60 ou mais anos, grávidas com 18 ou mais anos, doenças definidas pela norma publicada pela Direção-Geral da Saúde, maiores de 12 anos com patologias de risco, estudantes em estágio clínico, bombeiros envolvidos no transporte de doentes e profissionais de Estabelecimentos Prisionais.
Para os residentes ou profissionais de Estabelecimentos Residenciais Para Idosos (ERPI), na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) e para profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados estão indicadas ambas as vacinas.
“Nas próximas semanas a campanha de reforço sazonal contra a covid-19 será estendida a maiores de 50 anos”, salientam os SPMS.
A vacinação contra a gripe é também recomendável para quem tem idade igual ou acima dos 65 anos, crianças com seis ou mais meses que apresentem patologias crónicas associadas, doentes crónicos e imunodeprimidos e grávidas.
Desde o dia 7 de setembro que decorre a campanha de reforço sazonal em vários centros de vacinação do país, e irá prolongar-se até dezembro, tendo como prioridade proteger as pessoas mais vulneráveis, prevenindo a doença grave, a hospitalização e a morte.
“O objetivo é vacinar este ano 3 milhões de pessoas elegíveis e por isso reforça-se a importância da adesão à vacinação, em particular dos mais vulneráveis, para ficarem mais protegidos para os próximos meses”, apelam no comunicado.
LUSA/HN
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