Direção executiva do SNS anuncia integração de hospitais psiquiátricos nos hospitais gerais

18 de Dezembro 2022

A direção executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS) anunciou na passada sexta-feira a  integração de hospitais psiquiátricos nos centros hospitalares gerais, com o objetivo de aumentar o acesso, a eficiência e humanização dos cuidados prestados aos utentes.

A direção executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS) anunciou na passada sexta-feira a  integração de hospitais psiquiátricos nos centros hospitalares gerais, com o objetivo de aumentar o acesso, a eficiência e humanização dos cuidados prestados aos utentes.

Estes processos de integração estão “alinhados com o Plano Nacional de Saúde Mental e deverão estar terminados no primeiro semestre de 2023”, adiantou a direção executiva liderada por Fernando Araújo.

Em comunicado, a DE-SNS refere que já foram iniciados os trabalhos de elaboração dos planos de negócios para a fusão do Hospital Magalhães Lemos com o Centro Hospitalar Universitário do Porto, assim como do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa com o Centro Hospitalar e Universitário de Lisboa Central.

Um processo idêntico arrancou na última semana com vista à integração no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra do Hospital Arcebispo João Crisóstomo – Cantanhede e do Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro – Rovisco Pais.

“Com estas iniciativas, pretende-se integrar os hospitais psiquiátricos em hospitais gerais, visando a empresarialização de todas as unidades hospitalares do país, aumentar o acesso, a eficiência e a humanização de cuidados”, referiu o novo organismo criado pelo Governo para coordenar a resposta assistencial do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

A DE-SNS considera ainda “fundamental promover a integração, com maior proximidade das instituições, numa mesma área geográfica, melhorando a participação dos cidadãos, das comunidades, dos profissionais e das autarquias na definição, acompanhamento e avaliação das políticas de saúde, maximizando o acesso e a eficiência” do SNS.

O processo de reforma da saúde mental está a decorrer até 2026, prevendo o recurso às verbas do Plano de Recuperação e Resiliência para investir cerca de 88 milhões de euros na qualificação e reforço das diferentes respostas disponíveis no país.

NR/HN/LUSA

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