Numa nota enviada à imprensa, o ministério tutelado por Helena Carreiras adianta que “os polos de Lisboa e do Porto do Hospital das Forças Armadas (HFAR) manterão as condições de funcionamento com que operaram ao longo deste ano, estando concluídos os processos que se encontravam pendentes de regularização relativamente a contratos de pessoal para o ano de 2023”.
“Mais se informa que está em fase de instrução um processo para abertura de procedimentos concursais para contratação de trabalhadores com vínculo permanente aos quadros do HFAR”, acrescenta o texto.
Segundo a tutela da Defesa, “este é o resultado de um trabalho conjunto desenvolvido em prol dos utentes e dos trabalhadores daquelas unidades de saúde”.
A Ordem dos Médicos (OM) tinha alertado esta segunda-feira que a demora na aprovação de contratos com profissionais de saúde no Hospital das Forças Armadas podia implicar, no polo do Porto, a transferência de doentes e suspensão de atividade programada.
O Ministério da Defesa Nacional garantiu na passada quinta-feira que estava a “envidar todos os esforços” para resolver o défice de recursos humanos no Hospital das Forças Armadas (HFAR), que necessitava de contratar mais de 200 profissionais para evitar uma “situação crítica”.
Segundo informações avançadas a semana passada pelo Diário de Notícias e o Correio da Manhã e às quais a Lusa teve acesso, o Hospital das Forças Armadas (HFAR) – com polos em Lisboa e Porto – estaria em risco de incorrer numa situação crítica se não fosse autorizada “a contratação de prestação de serviços na modalidade de avença” para o próximo ano de 222 profissionais “que representam cerca de 15% do universo de 1.400 trabalhadores do HFAR”.
LUSA/HN
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