“Registámos seis mortes em dezembro de 2022, três na sexta-feira passada e mais três hoje, elevando o número total de mortes para 12″, em Kpo-Kahankro, a poucos quilómetros da cidade de Bouaké, disse Paul Kouassi, o presidente de uma associação juvenil da aldeia, citado pela agência France-Presse.
“A idade das vítimas varia entre 1 e 8 anos”, acrescentou, indicando que as crianças começam subitamente a endurecer e a vomitar.
François Kouakou Guié, um residente da aldeia que perdeu hoje a sua neta de 18 meses, apelou às autoridades para que encontrem “a origem deste mal” e lhe deem um fim, confirmando as 12 mortes de crianças desde o início de dezembro.
Dois ministros visitaram a aldeia em dezembro, após as primeiras mortes, e alguns dos doentes foram tratados no hospital universitário de Bouaké.
“Não sabemos o que se está a passar. O Governo recolheu amostras dos primeiros organismos em dezembro e ainda estamos à espera dos resultados. Após as três mortes de hoje, alguns pacientes ainda foram transferidos para o hospital de Bouaké”, disse Kouassi.
Contactada por telefone, uma fonte hospitalar que deseja permanecer anónima confirmou à agência noticiosa que crianças doentes desta aldeia foram admitidas hoje no Hospital Universitário de Bouaké.
LUSA/HN
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