“O Ministério da Saúde informa o público sobre a existência de várias mortes inexplicáveis em algumas aldeias da província de Kie-Ntem, na Guiné Equatorial”, disseram as autoridades de saúde camaronesas, em comunicado.
“Tendo em conta o elevado risco de importação desta doença e com o objetivo de detetar e dar resposta numa fase precoce, as autoridades administrativas locais tomaram medidas, que incluem a limitação de movimentos na fronteira entre os Camarões e a Guiné Equatorial”, lê-se no documento.
Os Camarões anunciaram também o envio de especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos naquela área.
“[O Ministério da Saúde] garante à população que, nesta fase, não há motivo para preocupação, pois o nosso mecanismo de vigilância e resposta está a funcionar corretamente”, acrescentou.
Esta declaração dos Camarões surge dois dias depois de o Ministério da Saúde da Guiné Equatorial ter lançado um “alerta epidemiológico” para o país.
“Nas últimas semanas, uma situação epidemiológica incomum foi registada no distrito de Nsok Nsomo, província de Kie-Ntem, relacionada com nove mortes num curto intervalo de tempo”, disseram as autoridades da Guiné Equatorial.
As vítimas mortais apresentavam sintomas de febre, situação de debilidade física, vómitos com sangue e diarreia.
A Guiné Equatorial, além de enviar para a zona norte, onde se registaram os casos, especialistas locais e da OMS, colocou as pessoas que contactaram diretamente com as vítimas mortais “em isolamento preventivo”.
“Apelamos a todos os cidadãos para que mantenham a calma”, acrescentou o Ministério da Saúde da Guiné Equatorial através de um comunicado.
A Guiné Equatorial é um dos nove Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
LUSA/HN
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