No comunicado, a comissão política concelhia acusa o diretor do ACES Oeste Sul, António Martins, de “acomodação”, “passividade” e “indiferença”, “não demonstrando pro-atividade na procura de soluções” para o problema da falta de médicos de família.
Por isso, “reclama da respetiva tutela a sua rápida substituição”, antes do próximo concurso de pessoal médico.
Para os socialistas, António Martins demonstra “incapacidade de promover a atração de médicos de família para preencher as vagas abertas pelo Ministério da Saúde, por um lado”, assim como “incompetência por incapacidade de relacionamento para reter os profissionais que aqui se formam e prestam serviço”.
Segundo esta comissão política, os utentes sem médico de família passaram de 13.000 para 35.000, cerca de 40% dos inscritos.
A situação “assume maior gravidade nas freguesias rurais, onde são deixados à sua sorte, em regra sem alternativa de recurso a serviços privados, os mais idosos, os doentes crónicos e, em geral, as famílias de menores recursos económicos”, detalham os socialistas.
O ACES Oeste Sul integra os centros de saúde do Cadaval, Lourinhã, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras, no distrito de Lisboa.
LUSA/HN
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