“Este ano, o nosso destaque vai para os mais novos. Queremos dar a conhecer melhor a asma, o seu impacto e a necessidade de a tratar de forma correta, sem mitos, sem receios e sem limitações”, referem Lígia Fernandes (SPP) e Ana Mendes (SPAIC).
Com este objetivo de sensibilizar o público mais jovem para a asma, as duas entidades vão organizar sessões informativas em diferentes escolas secundárias do país. “A asma é uma doença crónica, muito subvalorizada, mas que pode ter um impacto tremendo na vida dos doentes, principalmente das crianças e jovens. A SPP e a SPAIC querem sensibilizar este grupo etário para que não aceitem os sintomas, para que não aceitem qualquer limitação nas suas atividades diárias (mesmo que estejam “habituados”). O controlo total da asma é possível, é preciso procurar ajuda”, explicam as médicas especialistas.
Em Portugal, estima-se uma prevalência de asma de 8,4% na população com menos de 18 anos. É a doença crónica mais comum nestas faixas etárias e pode trazer importantes limitações na vida diária e escolar. “Infelizmente, muitas crianças e jovens não têm a real noção desta doença e desvalorizam as queixas pelo que esta sensibilização faz todo o sentido ser feita neste grupo em particular”, alertam Lígia Fernandes e Ana Mendes.
Quanto aos principais sintomas a que devemos estar atentos, a asma pode “ter várias manifestações, tais como a pieira (chiadeira no peito), a tosse, especialmente à noite ou de manhã, aperto no peito e falta de ar. Se não controlada, a asma causa limitação da vida em muitos domínios, como as atividades físicas, o sono, causa maior cansaço e pode mesmo afetar o desempenho escolar e comprometer a função pulmonar e o futuro”.
PR/HN/RA
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