“Estamos entre 50% e 100% de participação na greve”, disse em conferência de imprensa o internista Jean-François Cibien, presidente do Hospital Intersindical Action Practitioners (APH), responsável pela convocação deste dia de ações.
Dando como exemplos citou uma taxa de 80% de participação na greve em La Rochelle e de 65% em Annecy.
Como é habitual, a greve não interrompeu a atividade dos hospitais, mas a anestesiologista Anne Wernet disse que, “na memória sindicalista, nunca vimos tanta gente mobilizar-se”.
Sintoma da “situação degradada” de um “hospital em vias de esvaziamento da oferta de cuidados”, sublinhou o psiquiatra Emmanuel Loeb, recordando os 30% de postos de trabalho por preencher, ocupados maioritariamente por trabalhadores temporários, internos ou médicos estrangeiros.
As reivindicações incidem sobretudo sobre os vigilantes noturnos, que o ministro da Saúde, François Braun, no entanto aumentou em 50% à sua chegada em julho de 2022 – a compensação já ultrapassa os 400 euros brutos por 12 horas de serviço.
Mas a medida só foi prorrogada até o final de agosto e as negociações estão paradas, aguardando arbitragem do governo.
LUSA/HN
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