“A par da adesão, destaque também para a participação de meio milhar de médicos na concentração realizada à porta do Ministério da Saúde (MS), no primeiro dia de greve, onde foram entregues os princípios da contraproposta da FNAM.
Face ao impasse nas negociações, mantemos a solicitação de uma mediação independente para ultrapassar a inoperância do Ministério da Saúde em firmar um acordo em tempo útil, que salve a carreira médica e defenda o Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, sublinha a Federação Nacional dos Médicos (FNAM).
Em comunicado, a FNAM diz que aguarda resposta do Ministério e volta a defender: a redução do horário para 35 horas; reposição das 12 horas em serviço de urgência; possibilidade de dedicação exclusiva, opcional e majorada; manutenção do limite das 150 horas extraordinárias; manutenção dos descansos compensatórios, para segurança dos médicos e doentes; redimensionamento da lista de utentes dos médicos de Medicina Geral e Familiar; inclusão do internato médico no 1.º grau da carreira médica; lideranças médicas definidas com processos transparentes, democráticos e justos; melhoria das medidas de proteção da parentalidade e da formação para os médicos; possibilidade de reforma antecipada dos médicos com 36 anos de serviço ou 62 anos.
“A FNAM mantém o processo de luta face às intransigências do Ministério da Saúde para com os médicos e o Serviço Nacional de Saúde, que insiste em manter os médicos na cauda da Europa em termos de condições de trabalho e valorização salarial”, conclui.
PR/HN/RA
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