Em comunicado, a organização sindical indica que “a presente luta dos trabalhadores enfermeiros visa fazer com que o Governo da República, tal como fizeram os Governos da Região Autónoma dos Açores e da Madeira, corrija as inversões remuneratórias decorrentes da legislação aprovada em 2022 sobre a contabilização dos anos de exercício profissional”.
Trata-se, segundo o sindicato, de “uma injustiça agravada com o impacto no valor pago pelo trabalho suplementar”.
As reivindicações do SNE incidem no “início do processo de revisão da carreira e tabela salarial com representantes do Ministério das Finanças e do Ministério da Saúde, corrigindo a estagnação salarial dos enfermeiros nos últimos nove anos, através da assinatura de um protocolo negocial para um Acordo Coletivo de Trabalho Global”.
A esta greve do SNE vai juntar-se, a partir de 03 de novembro e até 31 de dezembro, uma greve do Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor) que já anunciou uma paralisação ao trabalho extraordinário, para exigir a abertura imediata de negociações com a tutela sobre uma carreira que corrija desigualdades.
“A capacidade de resposta do SNS piora de dia para dia, prejudicando todos os portugueses, sejam eles profissionais do SNS [Serviço Nacional de Saúde] ou não. Não duvidamos que, com trabalhadores mais satisfeitos, aumenta a qualidade da resposta do SNS e os enfermeiros são a maior classe profissional deste serviço”, refere, em comunicado, o Sindepor.
LUSA/HN
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