“Está a ser feito e estará pronto no final do ano. É o compromisso assumido entre todas as partes”, disse Carlos Albino em declarações à agência Lusa.
Em abril, o autarca assinou o auto de consignação com a empresa Wikibuild para a finalização da construção da nova Unidade de Saúde Familiar da Baixa da Banheira.
Em agosto de 2022, a Câmara Municipal da Moita (PS) tomou posse administrativa da obra do Centro de Saúde da Baixa da Banheira, depois de perceber que os prazos não seriam cumpridos, tendo a empresa da altura deixado apenas 31% da obra realizada.
Esta nova unidade de saúde vai servir cerca de 30.000 utentes e a sua construção começou em janeiro de 2020.
O autarca sublinhou ainda que a nova Unidade de Saúde Familiar irá permitir criar mais interesse para que os médicos se fixem no concelho.
Em dezembro de 2022, o ministro da Saúde disse, na Moita, que o Governo iria assegurar o financiamento para a construção do Centro de Saúde da Baixa da Banheira.
Manuel Pizarro classificou a obra como “muito necessária” e destacou a importância de bons equipamentos para atrair novos profissionais de saúde.
“Para atrair os novos profissionais precisamos de ter boas condições de equipamentos porque estas coisas estão todas ligadas. É mais fácil atrair jovens especialistas de medicina geral familiar e outros profissionais para um edifício com melhores condições, substituindo o antigo, que é inadequado”, explicou.
O atual Centro de Saúde da Baixa da Banheira funciona há anos num edifício de habitação com vários andares.
A Comissão de Utentes da Saúde da Baixa da Banheira (CUSBB) tem vindo a alertar para as condições do atual edifício, assim como para a falta de médicos e para as longas filas de espera para a marcação de consultas.
De acordo com a CUSBB, a situação de acesso aos cuidados de saúde na Unidade de Cuidados de Saúde Primários da Baixa da Banheira tem vindo a agravar-se desde julho de 2022, mês em que seis médicos deixaram de prestar serviço, aumentando substancialmente o número de utentes sem médico de família.
Atualmente, segundo a comissão, faltam 14 médicos e para os utentes obterem uma consulta têm que ir para a porta do Centro de Saúde formar filas de espera logo a partir das primeiras horas da madrugada, muitas vezes sem o conseguirem, voltando a repetir o procedimento em dias sucessivos.
Em declarações à agência Lusa Carlos Albino adiantou que o atual edifício, depois de desativado enquanto centro de saúde, será reabilitado para funcionar como habitação destinada a profissionais de saúde com o objetivo de fixar recursos humanos no concelho da Moita.
LUSA/HN
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