ADN entrega relatório no ministério da Saúde sobre “excesso de mortalidade”

5 de Março 2024

O Alternativa Democrática Nacional (ADN) entregou hoje no Ministério da Saúde, em Lisboa, um relatório que, segundo o presidente do partido, indica que houve um excesso de mortalidade após a vacinação contra a covid-19.

“Viemos aqui entregar uns objetos, nomeadamente uns óculos para ver se o ministro da Saúde [Manuel Pizarro] consegue ver a mortalidade excessiva que está a acontecer no nosso país há três anos consecutivos”, afirmou Bruno Fialho, em declarações à agência Lusa.

Bruno Fialho referiu que levou também ao ministro Manuel Pizarro um relatório de uma farmacêutica que descreve vários efeitos secundários decorrentes da vacinação e outro que associa as vacinas a um suposto aumento da mortalidade.

“Temos aqui o relatório das reações adversas, o relatório sobre mortes associadas à vacinação covid. É necessário conseguir fazer uma investigação séria, como já está a acontecer na Escócia e em outros países europeus”, defendeu.

A pouco menos de uma semana das eleições legislativas, Bruno Fialho fez um balanço ““muito positivo” da campanha, acreditando mesmo que possa vir a eleger algum deputado.

“Nunca imaginei que chegássemos a este final da semana e estivéssemos tão bem posicionados para eleger. Hoje em dia já todos os portugueses conhecem o ADN”, apontou.

As vacinas contra a covid-19 evitaram mais de 250 mil mortes em 2021 na União Europeia (UE), indicou um relatório europeu divulgado em dezembro de 2022.

“Estima-se que as vacinas tenham evitado mais de 250 mil mortes em toda a UE apenas em 2021, embora as taxas de vacinação entre grupos vulneráveis tenham permanecido bastante baixas em alguns países”, referiu o relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e da Comissão Europeia (CE) sobre vários indicadores de saúde nos anos da pandemia.

Mais de 10,8 milhões de portugueses são chamados a votar no domingo para eleger 230 deputados à Assembleia da República.

A estas eleições concorrem 18 forças políticas, 15 partidos e três coligações.

LUSA/HN

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