Os comentários de Harris, numa entrevista à MSNBC, surgem no momento em que a campanha de Joe Biden anunciou a realização de mais de 50 eventos em estados importantes e não só, para assinalar o segundo aniversário da decisão do Supremo Tribunal sobre o caso jurídico que anulou o direito legal federal ao aborto.
O democrata Joe Biden e os seus aliados procuram recordar aos eleitores que a decisão histórica de 2022 foi tomada por um tribunal superior que incluía três juízes conservadores nomeados durante o mandato de Trump na Casa Branca.
“Todas as pessoas, seja qual for o seu género, devem compreender que, se uma liberdade tão fundamental como o direito de tomar decisões sobre o seu próprio corpo pode ser tomada, devem estar conscientes das outras liberdades que podem estar em jogo”, vincou Harris na entrevista conjunta à MSNBC com Hadley Duvall, uma defensora do direito ao aborto do Kentucky que foi violada pelo padrasto em criança.
A campanha de Biden acredita que o direito ao aborto pode ser uma questão galvanizadora no que se espera que seja uma eleição geral renhida.
Em abril, Trump disse que acreditava que a questão devia ser deixada ao critério dos Estados.
Mais tarde, numa entrevista, Trump afirmou que não assinaria uma proibição nacional do aborto se esta fosse aprovada pelo Congresso, e recusou-se a explicar em pormenor a sua posição sobre o acesso das mulheres à pílula abortiva mifepristona.
Relativamente ao debate, agendado para a noite de quinta-feira [hora local] em Atlanta, Biden iniciou a preparação em Camp David.
Quanto a Trump, é de esperar que realize reuniões na sua propriedade em Mar-a-Lago, na Florida, esta semana como parte de um processo de preparação informal.
NR/HN/Lusa
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