Chega contesta encerramento do serviço de urgência do Hospital Geral de Coimbra

1 de Julho 2024

A Distrital de Coimbra do Chega contestou hoje o encerramento da urgência do Hospital Geral (Covões) durante o período noturno e a centralização desse serviço nos Hospitais da Universidade de Coimbra (CHUC).

O encerramento ocorre a partir de hoje, entre as 20:00 e as 08:00, no período de verão, e prolonga-se até 30 de setembro, no âmbito do plano de contingência para o período estival da Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra.

Em comunicado, a estrutura liderada por Paulo Seco considerou que esta decisão vai provocar o “descalabro total” e manifestou todo o apoio a iniciativas de protesto e ações na Assembleia da República para anular a medida.

“Face a esta calamidade, o partido político Chega do distrito de Coimbra estará e mostrará todo o seu apoio a todas as iniciativas que ocorram como forma de protesto, bem como encetará todas as medidas necessárias na Casa da Democracia, para que esta medida de encerramento das urgências seja anulada”, lê-se na nota.

A estrutura distrital lembrou que, já em 2020 e 2022, o partido esteve associado e presente em iniciativas em defesa do Hospital dos Covões, tendo inclusivamente defendido em plena Assembleia da República a autonomia do Hospital dos Covões, como hospital central de complementaridade.

O Chega salientou que os Covões tinham serviços de referência, como a Cardiologia, Pneumologia e Laboratório de Hemodinâmica, mas que “a reorganização dos serviços centrais dos HUC vieram fazer com que a vida desta unidade de saúde passasse por momentos aflitivos para os seus utentes e para os seus quadros clínicos”.

O partido frisou ainda que “todo este processo de reestruturação operado pelo Governo socialista apenas adensou ainda mais a desorganização dos serviços, a baixa capacidade de assistência, o aumento da conflitualidade e degradação das condições laborais e, sobretudo, a inquietação das populações no que à ida aos HUC diz respeito, devido às horas e horas de espera por serem atendidas”.

“Quando há muito se deveria trabalhar no sentido da abertura de uma terceira unidade hospitalar em Coimbra de referência nacional, continua-se a desmembrar, desmantelar e sobretudo desrespeitar quem nela todos os dias emprega todo o seu saber e o seu esforço profissional”.

A Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra tem ativo desde o dia 15 de junho um plano de contingência para a resposta sazonal em saúde na época estival, que se prolonga até 30 de setembro.

Uma das medidas é “a centralização da urgência noturna nos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), com a suspensão da admissão de doentes entre as 20:00 e as 08:00 no Hospital Geral”.

LUSA/HN

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