Em resposta ao PAN sobre as necessidades dos bombeiros, Luís Montenegro afirmou: “de facto, nós não conseguimos fazer tudo em 106 dias, mas estamos a trabalhar nisso, como estamos a trabalhar também para a valorização das Forças Armadas, que também precisam de acompanhar, do ponto de vista das carreiras e das remunerações, o investimento que nós estamos a fazer em setores que são determinantes na nossa Administração Pública”.
Depois, respondeu às críticas de Inês Sousa Real ao combate à violência doméstica: “eu não posso permitir que a senhora deputada sequer possa insinuar que este Governo não está empenhado, não está absolutamente direcionado para o combate à ocorrência de casos de violência de género e de violência doméstica e ao acompanhamento das vítimas”.
“Temos, aliás, já um despacho conjunto (…) para a criação de um grupo de trabalho transversal (…) para desenvolver todas as preocupações e decisões no âmbito do apoio à vítima, no âmbito da dissuasão da ocorrência destas situações e, naturalmente, também, no âmbito de medidas preventivas que passam, por exemplo, pelo acesso, também, ao mercado da habitação e ao arrendamento, porque muitas das ocorrências de violência doméstica dão-se precisamente porque as pessoas não conseguem ter autonomia nas suas vidas”, afirmou Luís Montenegro.
HN/RA
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