A informação foi avançada à Agência Lusa pelo presidente da Câmara de Águeda, Jorge Almeida, após um encontro mantido com a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, na semana passada.
A medida surge em resposta a um pedido da administração da ULS da região de Aveiro para pagar aos médicos tarefeiros “um preço equivalente ao que outros centros hospitalares já estão a fazer”.
“Aveiro estava a pagar menos e naturalmente que os médicos iam prestar serviços para outros sítios”, referiu o autarca.
O presidente da Câmara de Águeda espera que esta medida venha atenuar o problema da falta de médicos para assegurar as escalas nas urgências, uma situação que estava a afetar o Hospital local.
“No último mês, chegámos a ter o encerramento [das urgências], não no dia inteiro mas por períodos, 13 vezes e algumas vezes coincidente também com o encerramento da urgência de cirurgia do Hospital de Aveiro”, precisou o autarca.
Jorge Almeida espera que na escala do mês de agosto e daqui para a frente “as coisas sejam melhores”, adiantando que a administração do hospital “tem a partir de agora um instrumento que os deixa em igualdade de situações com outras unidades”.
“Com esta possibilidade de pagarem ao mesmo nível do que os que pagam melhor conseguem ser mais competitivos na atração dos médicos para fazer essas horas”, referiu o autarca.
A agência Lusa tentou obter uma reação da presidente da ULS da região de Aveiro que confirmou a medida, mas não quis prestar declarações.
LUSA/HN
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