Num projeto de resolução – que surge no âmbito do Dia Mundial da Amamentação, celebrado neste dia 01 de agosto, mas que apenas tem um caráter de recomendação – o Pessoas-Animais-Natureza sublinha que atualmente Portugal conta com bancos de leite materno na Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, e no Centro Hospitalar e Universitário São João, no Porto, e apelou à criação da rede em regiões que ainda não têm este serviço, nomeadamente o Centro, Alentejo e Algarve.
O partido reivindica a consagração no Orçamento do Estado para 2022 de “uma medida para a criação de uma rede de bancos de leite materno através da instalação de um banco de leite por cada administração regional de saúde”, mas alega que desde então apenas foi aberto um banco de leite humano no Centro Hospitalar e Universitário São João, no Porto.
O PAN sublinha ainda a importância de serem criadas políticas que facilitem o aleitamento materno como “uma licença de parentalidade adequada, ambientes de trabalho adequados para a amamentação e acesso a serviços de saúde que promovam o aleitamento”.
Na exposição de motivos, o partido de Inês Sousa Real enfatiza também que o “leite materno é considerado a melhor fonte de nutrição para os bebés por diversas razões”.
“Em primeiro lugar, possui a composição ideal de nutrientes que são facilmente digeridos e absorvidos pelo organismo do bebé. Além disso, o leite materno adapta-se às necessidades do bebé ao longo do tempo e é uma verdadeira fonte de proteção, contendo anticorpos que ajudam a proteger o bebé contra infeções e doenças”, detalhou o partido
O Dia Mundial da Amamentação, relembrou o partido, foi estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e pretende “promover a amamentação e sensibilizar a sociedade sobre a importância do leite materno e a necessidade de apoiar as mães no processo de amamentação”.
“Esta semana é uma oportunidade para educar e informar sobre os benefícios da amamentação, além de defender políticas que facilitem o aleitamento materno, como uma licença de parentalidade adequada, ambientes de trabalho adequados para a amamentação e acesso a serviços de saúde que promovam o aleitamento”, acrescentou o PAN.
LUSA/HN
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