Esta campanha de imunização surgiu na sequência de um surto, atualmente erradicado, que no início do ano matou mais de 700 pessoas e teve quase 35.000 casos confirmados nesta nação, que faz fronteira com Moçambique.
A campanha foi realizada nos oito distritos mais afetados do país, como Chegutu, Chiredzi, Masvingo e Sanyati, que se caracterizam por uma forte atividade mineira artesanal e por um acesso limitado a água potável.
Segundo o diretor-geral dos Incidentes de Cólera no Ministério da Saúde e dos Cuidados Infantis, Isaac Phiri, a nação continua vigilante e focada nos esforços para reforçar o sistema de saúde e criar “resiliência contra futuros surtos”.
Embora a vacinação não elimine completamente a ameaça, fornece uma camada adicional de proteção, especialmente em áreas com acesso limitado a água potável e saneamento.
Ao administrar estas vacinas, a campanha ajudou a criar imunidade nas populações de alto risco, reduzindo a probabilidade de propagação da doença e protegendo as comunidades de potenciais surtos durante um período de seis a 12 meses.
LUSA/HN
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