O guia com 14 páginas foi desenvolvido pelo Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS) da Direção-Geral da Saúde (DGS), em conjunto com a Direção-Geral da Educação (DGE), e tem como destinatários os pais e encarregados de educação.
“Saber escolher, saber fazer e saber educar para uma alimentação saudável foram os princípios base para o desenvolvimento do conjunto de recomendações descritas neste guia”, refere a DGS numa nota publicada no seu ‘site’, onde está disponível o documento.
No guia “10 (+1)” são apresentados os grupos de alimentos que as crianças e jovens devem privilegiar nas refeições do pequeno-almoço e lanches, por serem muitas vezes os contextos propícios para hábitos alimentares desequilibrados.
“A importância de escolher comer bem, na quantidade certa, é também uma recomendação deste guia, já que é fundamental que crianças pequenas consumam quantidades mais pequenas”, salientam os autores do documento.
Entre as 10 recomendações das autoridades para uma alimentação saudável estão “um pequeno-almoço equilibrado”, “mais água e menos bebidas açucaradas”, “fruta e hortícolas, cinco por dia”, “leite e derivados todos os dias, mas na dose certa”, “sal iodado, mas sempre como moderação” e “menos alimentos processados”.
Destaca também que o pescado é “um alimento muito interessante do ponto de vista nutricional, mas pouco consumido pelos mais jovens”, devendo ser variado.
Por fim, reforça a qualidade das refeições oferecidas em meio escolar e incentiva as crianças a almoçarem no refeitório escolar.
“Em Portugal existe legislação do Ministério da Educação que permite garantir que a alimentação fornecida nas escolas é saudável” e “Estudos mostram que as crianças que almoçam na escola tendem a ter hábitos alimentares mais saudáveis” são mensagens publicadas no guia.
O pequeno guia reconhece também “a difícil tarefa que é educar as crianças para uma alimentação saudável”, dando, por isso, algumas orientações e estratégias como envolverem as crianças na escolha, preparação e confeção dos alimentos.
“Embora a escola tenha um papel importante na educação alimentar das crianças e jovens, os bons hábitos alimentares começam em casa, em família”, salienta.
LUSA/HN
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