“Que ninguém duvide, todos os dias trabalhamos para o melhorar. Para nós, a saúde não se gere com preconceitos ideológicos. Para nós, o SNS existe para servir as pessoas, para que ninguém fique eternamente em listas de espera para uma consulta ou uma cirurgia. Para que todos possam ter acesso a um médico de família”, refere Luís Montenegro, numa mensagem em vídeo divulgada nas redes sociais.
Montenegro diz que o Governo PSD/CDS-PP que lidera tem “trabalhado todos os dias” para melhorar o acesso à saúde, “para que as grávidas não se sintam desamparadas” ou para que os idosos “tenham acesso a cuidados dignos”.
“E trabalhamos também para a valorização dos nossos profissionais de saúde. Sabemos que lhes é exigido muito. Por isso, temos tomado medidas focadas nos médicos, nos enfermeiros, nos técnicos especializados, nos auxiliares e em toda a constelação de pessoas essenciais para cuidar e salvar a vida de todos nós”, refere.
Na mensagem, o primeiro-ministro defende que “só com profissionais respeitados e carreiras atrativas, com investimentos concretos em meios e equipamentos e com a colaboração de todos os sistemas” é possível ter um SNS “verdadeiramente abrangente e de portas abertas a todos”.
“O caminho nem sempre é fácil. Mas estamos aqui, a trabalhar e a dar a cara. Porque sabemos bem as nossas prioridades. E estamos focados no amanhã, na próxima década e nos próximos 45 anos do SNS”, conclui.
O atual SNS foi formalmente criado em 15 de setembro de 1979, quando foi publicada a lei que criou o sistema universal de saúde em Portugal.
Em junho deste ano, este serviço público tinha ao seu serviço um total de 150.333 trabalhadores, quando em junho de 2019, ainda antes da pandemia da covid-19, eram 130.752, de acordo com o portal da transparência do SNS.
Com o seu financiamento assegurado pelo Orçamento do Estado, o SNS custou em 2023 cerca de 14 mil milhões de euros, mais 6,8% do que no ano anterior (+ 892,3 ME), segundo dados do Conselho das Finanças Públicas.
LUSA/HN
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