Obras do novo Hospital Todos os Santos arrancam na quarta-feira

17 de Setembro 2024

As obras do novo Hospital Todos os Santos, que reunirá os hospitais da Unidade Local de Saúde São José, em Lisboa, irão arrancar na quarta-feira, anunciou hoje a ministra da Saúde.

O anúncio foi feito por Ana Paula Martins na Cerimónia Comemorativa do 45.º aniversário do Serviço Nacional da Saúde (SNS), que decorreu esta segunda-feira na Culturgest, em Lisboa, em que falou sobre o reforço do investimento em infraestruturas e equipamentos pesados para modernizar a rede.

A ministra considerou o novo hospital uma “unidade inovadora e potenciadora da mudança em toda uma região, cujo início de obras irá ser assinalado na quarta-feira”.

O Hospital Todos os Santos irá agregar os hospitais que compõem a ULS São José – Santa Marta, Capuchos, São Lázaro, Curry Cabral, D. Estefânia e Maternidade Alfredo da Costa.

A ministra reconheceu que o SNS tem vindo a perder atratividade para os profissionais de saúde, afirmando que, por isso, o abandonam e procuram outras soluções e afirmou que “chegou o tempo” de procurar pôr termo à insatisfação dos profissionais, admitindo que “não é fácil nem imediato”.

“Temos de tentar inverter estas saídas. Temos de criar as condições para que os profissionais queiram trabalhar no SNS e tenham orgulho”, disse, realçando que os profissionais têm de ser reconhecidos como “peças essenciais à excelência do sistema”.

Segundo a governante, esse reconhecimento não pode ser só nos discursos, “mas essencialmente nas ações, na promoção de carreiras competitivas e construídas na defesa do mérito, da inovação, da progressão constante e da excelência”.

Adiantou que, para isso, é necessário alterar modelos e garantir calendários na construção das equipas multidisciplinares, em que seja privilegiada a diferenciação e adequação das tarefas.

Ana Paula Martins disse ainda estar disponível para “ajustar remunerações à diferenciação, à produção e ao valor criado”, sublinhando que, também a este nível, “a avaliação de resultados é possível e mesmo desejável”.

A ministra considerou que as ordens profissionais da saúde e os sindicatos do setor “podem e devem ser parceiros de mudança”.

No início do discurso, Ana Paula Martins manifestou a sua solidariedade para com os profissionais que estão no combate aos incêndios em, particular aos profissionais de saúde, que estão em auxílio às vítimas.

LUSA/HN

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