USF Areeiro com alterações de funcionamento devido à ausência de médicos

25 de Outubro 2024

 A Unidade de Saúde Familiar (USF) do Areeiro, em Lisboa, informou os utentes que durante os próximos meses a unidade vai funcionar com algumas alterações devido à ausência de médicos, tendo sido já pedida a substituição dos clínicos.

Numa carta enviada aos utentes na segunda-feira, a que a Lusa teve acesso, a USF Areeiro refere que durante os próximos meses a ausência temporária prolongada de duas médicas e, futuramente de uma terceira, obriga à reestruturação de toda a equipa médica.

A USF diz já ter pedido a substituição temporária das médicas ausentes à Unidade Local de Saúde (ULS) São José, não tendo ainda obtido resposta.

Contactada pela agência Lusa, a ULS São José indicou que o “conselho de administração está de momento a tentar ultrapassar as referidas dificuldades, tentando contratar médicos para substituir os ausentes”.

A Unidade Local de Saúde São José esclareceu ainda na nota enviada à Lusa que a USF Areeiro tem no seu quadro de pessoal oito médicos, estando seis em exercício de funções.

“No âmbito das suas competências, as USF organizam-se para responder à população com a assistência necessária e respeitando um horário das 08:00 às 20:00, podendo recorrer a horas extraordinárias ou solicitar substituição de profissionais quando se trate de ausências prolongadas. Apesar das diligências realizadas, a USF Areeiro não conseguiu cativar médicos para a substituição dos profissionais em falta”, refere a ULS na nota.

Devido à ausência dos médicos, a USF Areeiro vai alterar o modo de funcionamento a partir de novembro.

“Esperamos conseguir dar a melhor resposta possível […], otimizando os recursos existentes. O horário da unidade passará a ser das 08:00 – 18:00 [horário de funcionamento normal é das 08:00 às 20:00]”, é referido na missiva aos utentes.

A USF Areeiro indica igualmente que existirão disponíveis vagas para consulta no próprio dia para o médico de família e para outros médicos se este estiver ausente e vigilância de saúde de grupos vulneráveis/risco programadas (infantil, materna e diabetes).

“Durante este período, não será possível o agendamento de consultas programadas de saúde de adulto como até aqui foi nosso hábito. […] As agendas serão abertas de forma mensal de forma a avaliarmos a nossa capacidade de resposta, juntamente com as necessidades e expectativas dos nossos utentes”, lê-se na carta.

LUSA/HN

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