De acordo com fontes do Ministério da Presidência e Justiça espanhol, uma dúzia de peritos forenses e cinco assistentes juntaram-se a esta tarefa, além dos 16 peritos forenses e quatro assistentes enviados desde o início da tragédia.
Desta forma, foram mobilizados um total de 35 trabalhadores do ministério dirigido por Félix Bolaños, que estão a trabalhar com outros profissionais para identificar e efetuar autópsias o mais rapidamente possível.
O número de mortes em Espanha devido às inundações subiu para 205, continuando dezenas de pessoas desaparecidas, segundo o mais recente balanço das autoridades espanholas.
Várias regiões de Espanha, entre as quais a Comunidade Valenciana, no leste do país, estão desde terça-feira sob a influência de uma “depressão isolada em níveis altos”, um fenómeno meteorológico conhecido como DANA em espanhol e como DINA em português.
O fenómeno causou chuvas torrenciais e ocorrências em diversos pontos de Espanha, sobretudo na costa do Mediterrâneo, provocando prejuízos avultados.
Trata-se de uma das catástrofes naturais mais graves dos últimos 75 anos em Espanha, ultrapassando as inundações de Biescas (Huesca) em 1996, com 87 mortos, e as inundações de Turia em 1957, em que morreram entre 80 e 100 pessoas.
NR/HN/Lusa
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