Madeira investiu 115 ME na aquisição de medicamentos em 2024

4 de Fevereiro 2025

O Governo da Madeira investiu 115 milhões de euros em medicamentos em 2024, dos quais 30 milhões na área oncológica, indicou hoje o chefe do executivo, Miguel Albuquerque, lembrando que o preço dos fármacos aumentou 71% em sete anos.

“Em 2015, nós gastávamos na área dos medicamentos oncológicos, 6 milhões de euros, agora gastámos, em 2024, mais de 30 milhões”, explicou, realçando que o Serviço de Saúde da Madeira (Sesaram) está a acompanhar de “forma humana e determinada” as necessidades dos utentes.

O presidente do Governo minoritário do PSD em gestão falava na cerimónia de entrega de duas ambulâncias de transporte de doentes não urgentes ao Sesaram, que decorreu no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal.

A frota de ambulâncias para transporte de doentes passa a ser composta por 18 viaturas, mas seis encontram-se atualmente inoperacionais.

O Sesaram é responsável por 30% do transporte de doentes não urgentes ao nível do serviço público, o que representa uma média diária de 300 deslocações, sendo os restantes 70% efetuados por táxis e por uma empresa privada, com base em acordos estabelecidos com o Governo Regional.

“A saúde não é uma área para brincar aos partidos políticos”, avisou Miguel Albuquerque, alertando para as “implicações” da gestão em duodécimos, decorrente do chumbo do Orçamento da Região para 2025 e da queda do executivo em 17 de dezembro, na sequência de uma moção de censura apresentada pelo Chega.

A proposta de Orçamento previa um total de 553 milhões de euros para a saúde.

O governante destacou, no entanto, alguns indicadores que sinalizam o grau de investimento no setor, como, por exemplo, os 115 milhões de euros investidos na aquisição de medicamentos em 2024.

“Podem inventar todas as ficções, mas há algo que é indesmentível, que é a realidade dos números, que demonstram que o Sesaram é cada vez mais um serviço regional de saúde mais profissionalizado, mais competente e com profissionais mais motivados”, declarou.

LUSA/HN

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