A designação de Sónia Marina Luiz da Silva Bastos como vogal executiva do conselho de administração da ULSGE, presidido por Luís Filipe Ferreira da Cruz Matos, foi aprovada pelo Conselho de Ministros em 10 de abril, após parecer positivo da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP), e hoje publicada em Diário da República.
Com esta designação, falta apenas a nomeação do vogal executivo intermunicipal, da responsabilidade dos municípios, para completar a administração da ULSGE, que prevê sete membros.
O mandato em curso do conselho de administração é de três anos, tendo tido início em fevereiro.
Nos termos da resolução publicada em Diário da República, Sónia Bastos é autorizada “a exercer a atividade de docência em estabelecimentos de ensino superior público ou de interesse público, devendo a acumulação de funções ser exercida em horário e de forma a não colidir com o exercício das funções para as quais está a ser designada”.
Licenciada pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Sónia Marina Luiz da Silva Bastos, entre outras funções, é médica assistente graduada de Medicina Geral e Familiar, desde 2018, médica auditora clínica colaboradora da DGS, desde 2017, docente assistente convidada da Unidade Curricular de Medicina Clínica I do Mestrado Integrado de Medicina da Universidade de Aveiro desde outubro de 2024, foi coordenadora da USF Boa Nova (Vila Nova de Gaia), de dezembro de 2012 a 2017, onde exerceu até agora funções como médica.
A designação do diretor clínico para a área dos cuidados de saúde primários “é notória, inadiável e manifestamente urgente, sob pena de rutura severa da continuidade da prestação de cuidados de saúde, com riscos e impactos de elevada imprevisibilidade”, lê-se na resolução do Conselho de Ministros.
Acrescenta que “o caráter inadiável e urgente” da designação assume ainda particular acuidade “no eminente contexto de sazonalidade crítica, no âmbito da qual a ausência de governação na área dos cuidados de saúde primários na ULS em causa, com a sua dimensão, características físicas, idiossincrasias populacionais e especificidades assistenciais, pode colocar em risco e máxima vulnerabilidade toda a atividade e capacidade de resposta assistencial da instituição, com impactos transversais sérios, elevados prejuízos e danos para os utentes”.
Além do presidente Luís Matos, a administração da ULSGE conta com Ana Margarida Fernandes, Belmiro Rocha, Inês Castro, Clara Castro e Sónia Bastos, aguardando-se a nomeação do vogal executivo Intermunicipal.
lusa/HN
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