Com o declínio nos casos de coronavírus no Reino Unido, os cientistas precisam de um local com maior nível de infeção pelo vírus para demonstrar se é eficaz ou não.
O diretor executivo da farmacêutica AstraZeneca, Pascal Soriot, cuja empresa chegou a um acordo com Oxford para eventualmente fabricar milhões de doses, disse ao jornal que o maior problema agora é que “a doença está a diminuir”.
Sorior adiantou ainda que no próximo mês de agosto será possível saber se a vacina em que Oxford trabalha será eficaz.
“Mas, mais uma vez, quero lembrar a todos que dependemos de algo que não podemos controlar, que é o nível de infeção”, acrescentou.
Os especialistas do Instituto Jenner, da Universidade de Oxford, começaram a desenvolver a vacina em chimpanzés em janeiro passado e, atualmente, estão a trabalhar nas fases clínicas.
A universidade está a realizar ensaios clínicos envolvendo 10.000 voluntários do Reino Unido.
No mês passado, a AstraZeneca mostrou-se confiante de que pode fornecer 100 milhões de doses da vacina de Oxford – se tiver os resultados esperados – no Reino Unido, em setembro ou outubro.
De acordo com os dados oficiais mais recentes do Ministério da Saúde, o Reino Unido registou 176 novas mortes por Covid-19 na quinta-feira, atingindo um total de 39.904 desde o início da pandemia.
O Brasil conta já com 32.548 mortes e mais de 584 mil casos de pessoas infetadas.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (107.685) e mais casos de infeção confirmados (mais de 1,8 milhões).
Na quinta-feira, países, empresas e entidades de todo o mundo comprometeram-se a contribuir com 8,8 mil milhões de dólares (7,8 mil milhões de euros) em cinco anos para a Aliança Mundial para Imunização e Vacinação (GAVI), para promover a vacinação infantil nos países em desenvolvimento e a luta contra a Covid-19.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 387 mil mortos e infetou mais de 6,5 milhões de pessoas em todo o mundo.
Mais de 2,8 milhões de doentes foram considerados curados pelas autoridades de saúde.
LUSA/HN
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