Numa nota publicada no portal da Presidência da República na Internet, o chefe de Estado descreve estes 35 anos como um período “de grande desenvolvimento” de Portugal, “mas também de crises e dificuldades várias, a última das quais a atual pandemia”.
“Crises e dificuldades essas que soubemos ultrapassar, e ultrapassaremos, graças ao esforço e à capacidade de realização do povo português”, acrescenta.
Referindo-se à data em que Portugal aderiu à CEE, atual União Europeia, 12 de junho de 1985, Marcelo Rebelo de Sousa afirma que “recorda hoje esse dia, num período em que a União Europeia se acha confrontada com desafios difíceis, quase existenciais”.
Segundo o Presidente da República, “Portugal tem também um papel crucial a desempenhar” na resposta a esses desafios.
“Da parte da manhã desse dia, nos claustros do Mosteiro dos Jerónimos, apogeu da arquitetura manuelina, e após oito longos anos de negociações, Portugal tornou-se o 11.º Estado-membro da organização”, salienta.
Marcelo Rebelo de Sousa refere que assinaram o Tratado de Adesão, por Portugal, Mário Soares, na altura primeiro-ministro, “a cuja visão e tenacidade se deveu em grande parte a iniciativa de pedir a adesão, em 1977”, e também “Rui Machete, Jaime Gama e Ernâni Lopes, principal responsável pelas negociações de adesão”.
O Presidente da República lembra esse dia como um “momento histórico para Portugal e para a Europa” e cita o então presidente da Comissão Europeia, Jacques Delors, que nessa cerimónia declarou que a CEE “ficaria órfã de pais ilustres” sem a participação de Portugal.
LUSA/HN
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