A ONG, com sede em Miami (EUA), denunciou em comunicado divulgado na quinta-feira que o jornalista do portal de notícias ADN ainda não tem julgamento agendado, apesar de medidas cautelares apresentadas e de ter sido infetado duas vezes com Covid-19 no estabelecimento prisional Combinado del Este, em Cuba.
A mulher de Esteban Rodriguez, Zuleidis Gómez, explicou que os agentes policiais do regime tentaram convencê-lo a terminar com a greve de fome e sede, mas negaram-lhe “todas as alterações nas medidas” a que está sujeito.
A Direção Democrática Cubana relata as irregularidades que mantêm o jornalista num limbo jurídico há quase seis meses, e exige que seja libertado e atendido por um médico.
“A comunidade internacional, as organizações de direitos humanos e a imprensa livre devem fazer uma declaração forte para proteger a vida e a saúde deste jornalista cubano”, destacou a ONG.
A Associação Interamericana de Imprensa (SIP) denunciou que o último semestre foi “desastroso” para a liberdade de imprensa em Cuba.
Num relatório sobre Cuba, a SIP salientou o endurecimento da repressão por parte do governo, detenções, cortes de comunicações e ameaças a jornalistas independentes, após os protestos de 11 de julho.
As detenções de jornalistas incluíram “interrogatórios, ameaças, detenção incomunicável com familiares e advogados, falta de comida e água, entre outras violações dos direitos humanos”, acrescenta o relatório.
LUSA/HN
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