Cerca de 27 milhões de pessoas encontram-se em grave insegurança alimentar devido a falhas nas colheitas, doenças e às deficientes infraestruturas no país, de acordo com o último relatório da Classificação da Fase Integrada de Segurança Alimentar (IPC).
Para que as famílias possam ultrapassar estes obstáculos que enfrentam para se alimentarem, é necessário “ajudá-las a aumentar a sua resiliência e produtividade”, através de apoio a curto e longo prazo, disse o representante da FAO na RDCongo, Aristide Ongone.
Segundo o relatório, os níveis de fome que afetam o país vão manter-se elevados durante a primeira metade de 2022 e poderão mesmo piorar em algumas regiões, especialmente entre os grupos mais vulneráveis, como crianças e mulheres grávidas.
A principal causa da crise no país é a redução da produção agrícola, devido ao aumento da insegurança e à deterioração das comunicações e dos transportes.
Além disso, a pandemia de Covid-19 agravou a crise económica, levando a preços mais altos, ao aumento do desemprego e a um acesso mais difícil aos mercados por parte dos agricultores.
LUSA/HN
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