Segundo o comunicado diário da Autoridade de Saúde dos Açores, “decorrentes das 1.271 análises realizadas nos dois laboratórios de referência da região nas últimas 24 horas, foram diagnosticados três casos positivos de Covid-19 na ilha de São Miguel”.
Aquela entidade informou ainda que há a registar “a saída da região, à revelia das autoridades, de um caso positivo ativo”, acrescentando que se trata de um homem de 58 anos, “não residente, que havia desembarcado na região em 24 de julho proveniente de ligação aérea com o território continental”.
“Por este facto, foram já diligenciados pela delegação de saúde concelhia os contactos com as autoridades em território continental para acompanhamento do caso, bem como com as entidades competentes para a responsabilização do indivíduo pelo não cumprimento da determinação da Autoridade de Saúde”, lê-se no comunicado.
Quanto aos novos casos, reportam-se a dois homens, com 29 e 30 anos, e uma mulher, de 44 anos, “não residentes, que desembarcaram na região provenientes de ligações aéreas com o território continental em 03 e 04 de agosto, tendo obtido à chegada resultado positivo para o vírus SARS-CoV-2”.
A Autoridade de Saúde dos Açores adianta que “todos apresentam situação clínica estável” e “foram já diligenciados, pelas delegações de saúde concelhias, os procedimentos definidos para caso confirmado, testagem e vigilância de contactos próximos”.
Até ao momento, foram detetados na região 179 casos de infeção de Covid-19, verificando-se atualmente 19 casos positivos ativos, todos na ilha de São Miguel.
A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 701 mil mortos e infetou mais de 18,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.739 pessoas das 51.681 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
LUSA/HN
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