Os Países Baixos suspenderam, na semana passada, algumas das restrições mais duras na Europa, permitindo a reabertura de bares, restaurantes e museus.
Mas estes locais têm de encerrar às 22:00, quando as discotecas abririam as suas portas.
“No sábado, 12 de fevereiro, os espaços de diversão noturna abrirão as suas portas em protesto”, revelou a associação Nachtbelang, que reúne discotecas do país.
Este protesto pretende abrir estes espaços “não apenas por uma noite, mas por todas as noites”, revelou a associação, através da rede social Instagram.
“Estamos fechados há dois anos e é muito duro. Com esta ação, queremos mostrar que podemos reabrir as portas com segurança”, referiu o dono de uma discoteca em declarações à agência de notícias ANP.
Este anúncio ocorre quando as hospitalizações continuam a aumentar no país, que registou na quarta-feira o nível mais alto num mês.
Atualmente, estão internadas 1.493 pessoas, e o número médio de internamentos é superior a 150 por dia desde 02 de janeiro.
O número de doentes com Covid-19 em unidades de cuidados intensivos está a diminuir, mas os dados da saúde pública neerlandesa apontam que esse declínio diminuiu.
A Covid-19 provocou pelo menos 5.686.108 de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante do mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.
LUSA/HN
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