Os dados foram avançados pelo secretário de Estado da Saúde Pública, Franco Mufinda, durante o balanço epidemiológico diário, em Luanda.
Entre os novos casos, quatro foram diagnosticados em Cabinda, todos de transmissão local, seis no Soyo (Zaire), também de transmissão local, e os restantes são de Luanda. Os novos casos reportam-se a pessoas com idades entre os 22 e os 69 anos, sendo 29 do sexo masculino e oito do feminino.
Os óbitos foram de cidadãos angolanos, dois do sexo masculino, com 62 e 68 anos, e um do feminino, de 74 anos.
Outros 584 doentes já recuperaram e 1.182 estão em tratamento, dos quais três são considerados críticos e 26 graves, adiantou Franco Mufinda.
Os laboratórios angolanos processaram cerca de 171 amostras, num cumulativo de cerca de 49 mil colheitas.
O secretário de Estado destacou ainda que a partir de sábado passa a ser permitida quarentena e isolamento domiciliar, para quem tenha condições mínimas criadas.
O governante lembrou “o quão importante é realizar o teste de biologia molecular pré-embarque” dos passageiros que regressam a Angola, mas, sobretudo, a observação de algumas medidas e “cautela quanto à exposição”, pois “tudo pode acontecer”.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 754 mil mortos e infetou quase 21 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortes (86), apesar de ser apenas o segundo país com menos casos (1.852).
Seguem-se Guiné Equatorial (4.821 infetados e 83 óbitos), Cabo Verde (3.136 casos e 33 mortos), Moçambique (2.708 casos e 19 mortos), Guiné-Bissau (2.088 casos e 29 mortos) e São Tomé e Príncipe (885 casos e 15 mortos).
LUSA/HN
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