Angola gastou 72,7 ME para combater a doença no segundo trimestre de 2021

3 de Março 2022

Angola gastou 40,6 mil milhões de kwanzas (72,7 milhões de euros) em ações de prevenção e combate à Covid-19 no segundo trimestre de 2021, diz relatório aprovado hoje pela Assembleia Nacional (parlamento angolano).

Segundo o relatório de execução do Orçamento Geral do Estado (OGE) referente ao segundo trimestre de 2021, a execução da despesa para a prevenção e combate da pandemia nesse período atingiu uma taxa de execução na ordem dos 46%.

Em relação à categoria das despesas, do valor global executado no referido trimestre, 40,2 mil milhões de kwanzas (72 milhões de euros) foram gastos em despesas com bens e serviços e 387 milhões de kwanzas (693 mil euros) em despesas de capital.

O documento apresentado na quarta-feira ao parlamento angolano pela ministra das Finanças, Vera Daves, foi aprovado hoje, após a sua discussão, na sequência da sexta reunião plenária extraordinária referente à quinta sessão legislativa da quarta legislatura.

O plenário da Assembleia Nacional aprovou o relatório com 166 votos favoráveis, 41 votos contra e cinco abstenções.

Angola, que vive há mais de um ano situação de calamidade para conter a propagação do vírus, totaliza 98.758 casos positivos da Covid-19, sendo 96.716 recuperados, 142 ativos e 1.900 óbitos.

O último decreto sobre a situação de calamidade pública aligeirou as medidas de restrições, sobretudo devido ao reduzido número de contágios registados durante o mês de fevereiro passado.

O decreto permite aumento da força de trabalho para 100%, abertura de praias e piscinas públicas a partir de 05 de fevereiro, entre outras medidas.

A Covid-19 provocou pelo menos 5.962.297 mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.

LUSA/HN

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