“Hoje, porque sei do prestígio que tendes lá fora. A vossa abnegação é conhecida e é respeitada. Eu vi elogiá-la a chefes de Estado e chefes de Governo dos países mais diversos e de forma especial nos últimos anos, por causa dos fogos que nos atormentaram e da capacidade de apoiar no combate à pandemia. Vou hoje entregar, impor, o estandarte da Liga Portuguesa dos Bombeiros, a Ordem do Infante Dom Henrique”, anunciou Marcelo Rebelo de Sousa, durante a cerimónia comemorativa do Dia do Bombeiro.
O Presidente da República explicou que o distintivo significa a “projeção de Portugal no mundo”.
“Aqui, onde o Infante D. Henrique teve as suas raízes, aqui no Porto”, disse.
“Dir-me-ão: ‘É só uma condecoração. Nós precisamos tanto ou mais do que reconhecimentos e condecorações e medalhas, precisamos de meios, precisamos de apoios, precisamos de compreensão, precisamos de ajuda todos os dias´. É verdade”, assumiu Marcelo Rebelo de Sousa.
Contudo, a condecoração significa que o Presidente da República Portuguesa “não se esquece de que é há décadas dirigente de uma associação humanitária de bombeiros, que não se esquece que como autarca testemunhou a coragem dos bombeiros numa metrópole urbana como num pequeno e pobre município rural”.
“Muito obrigado. Muito obrigado por anos e anos e anos e dias e dias e dias ao serviço dos portugueses. Que nunca vos esqueçam, que gostariam muitos deles ter a vossa coragem e dedicação e o vosso sentido de serviço dos outros. Têm-no à sua maneira, mas não têm com o risco, com o altruísmo, com a abnegação que é a vossa. Vivam as bombeiras de Portugal. Vivam os bombeiros de Portugal. Viva o nosso querido, secular e eterno Portugal”, concluiu.
Durante a cerimónia, o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, anunciou que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) previa uma verba de 20 milhões de euros para aquisição de 81 veículos florestais, equipamentos de proteção individual e formação de 3.300 agentes de proteção civil até 2023.
LUSA/HN
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