O país relatou os primeiros casos de coronavírus na quinta-feira e, na sexta-feira, a agência oficial norte-coreana, KCNA, revelou que o líder Kim Jong Un visitou a Sede Nacional de Prevenção de Epidemias, onde “aprendeu sobre a disseminação do covid-19” no território, tendo revelado então que seis pessoas com uma nova “febre” tinham morrido no país.
Uma destas seis pessoas com “febre” testou positivo para a subvariante BA.2 da Omicron, noticiou a KCNA.
“Mais de 350.000 pessoas apresentaram febre em pouco tempo e pelo menos 162.200 delas estão completamente curadas”, detalhou a mesma fonte.
“Só no dia 12 de maio”, cerca de 18 mil pessoas apresentaram sintomas em todo o país e “187,8 mil pessoas estão isoladas e a ser tratadas”, acrescentou.
Nenhum dos 25 milhões de habitantes do país está vacinado contra o coronavírus, com Pyongyang a rejeitar ofertas de vacinação da Organização Mundial da Saúde, da China e da Rússia.
Kim Jong Un, que apareceu pela primeira vez na televisão a usar uma máscara, presidiu uma reunião de emergência do Politburo sobre a situação da epidemia na quinta-feira.
O líder norte-coreano ordenou medidas de contenção contra a propagação do vírus.
“Este é o desafio mais importante e a tarefa mais importante que o nosso partido enfrenta para reverter rapidamente esta situação de crise de saúde”, escreveu a KCNA.
A Coreia do Norte, que foi um dos primeiros países do mundo a fechar as suas fronteiras em janeiro de 2020, depois de o vírus ter surgido na vizinha China, há muito se orgulha da sua capacidade de manter o vírus sob controlo e até agora não havia relatado nenhum caso confirmado de covid-19 à Organização Munida de Saúde (OMS).
Um representante da OMS para a Coreia do Norte disse na sexta-feira que a organização ajudou Pyongyang a desenvolver um plano de vacinação no início deste ano.
Na Coreia do Sul, o novo Governo do presidente Yoon Suk-yeol ofereceu vacinas à Coreia do Norte, especificando, no entanto, que ainda não discutiu isso com Pyongyang.
NR/HN/LUSA
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