“Acabo de testar positivo à Covid-19. Tenho sintomas ligeiros e cumpro o período de quarentena, em casa”, informou o chefe de Estado, na sua página pessoal na rede social Facebook.
José Maria Neves testou positivo à Covid-19 após regressar de Bruxelas, onde participou na 15.ª Edição das Jornadas Europeias de Desenvolvimento, e cumpriu uma agenda paralela de contactos à margem do evento.
Na quinta-feira, informou que esteve em Portugal, onde visitou as instalações da estação televisiva SIC e do jornal Expresso, e foi entrevistado por Francisco Pinto Balsemão, para um programa de conversa com 50 personalidades, no quadro das comemorações dos 50 anos da fundação do Expresso.
O chefe de Estado cabo-verdiano tinha agendado eventos para ontem à tarde para receber a tocha olímpica e uma audiência com o secretário-executivo do Comité Inter-Estados de Luta contra a Seca no Sahel (CILSS), mas foram cancelados.
José Maria Neves é o segundo político a divulgar publicamente ter sido infetado com o novo coronavírus, após o primeiro-ministro, há duas semanas.
Cabo Verde atingiu um recorde diário de cerca de 1.400 novos infetados com o novo coronavírus num único dia em janeiro, já com a nova variante Ómicron a circular no arquipélago, chegando então a registar mais de 7.000 casos ativos, mas a situação melhorou rapidamente a partir da segunda semana de janeiro.
O país voltou em 06 de março à situação de alerta, o menos grave de três níveis, mantendo atualmente um nível “mínimo” de restrições devido à pandemia de Covid-19, deixando de ser obrigatório a utilização de máscara na via pública e, já no final de abril, também em espaços fechados.
Nos últimos dias o país registou uma tendência para o aumento de infeções, tendo atualmente 1.079 casos ativos.
Desde o início da pandemia, Cabo Verde já registou um total de 58.995 casos positivos acumulados, dos quais 57.461 casos recuperados da doença e 403 óbitos.
Na segunda-feira, o primeiro-ministro cabo-verdiano descartou o regresso às medidas restritivas, como ao uso de máscara obrigatório em espaços fechados, devido ao aumento de casos, mas recomendou a autoproteção.
LUSA/HN
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