A mais alta autoridade sanitária da China assegurou que, com os requisitos implementados desde 2021, foram atingidos os objetivos “económicos e de segurança, eficiência e rapidez”.
Esta mudança visa reduzir os custos das rígidas políticas de prevenção e controlo impostas pelo Governo central, desde que as autoridades do município de Pequim apontaram o salmão importado da Noruega como responsável por um surto ocorrido na capital chinesa, em junho de 2020.
Estudos revelam que os vírus têm um tempo de sobrevivência curto na superfície da maioria dos objetos à temperatura ambiente e, portanto, “as medidas devem ser atualizadas”, referiu a Comissão.
Com as novas diretrizes, os governos locais não precisam mais de testar alimentos ou outros produtos expostos à temperatura ambiente, lê-se na mesma nota.
No entanto, alimentos refrigerados e congelados vão continuar a ser testados, mas os exportadores não vão enfrentar suspensões nas vendas se os seus produtos derem positivo nas alfândegas, acrescentou a agência.
Desde o início da pandemia, a China suspendeu por diversas ocasiões as importações de produtos de alguns países por associarem as suas mercadorias congeladas a surtos de Covid-19 em cidades chinesas.
Produtos do Brasil, Argentina e Equador, entre outros países, foram apontados como responsáveis por casos positivos nos últimos dois anos, e os respetivos exportadores punidos, no âmbito da rígida política de ‘zero casos’ de Covid-19 implementada pelas autoridades chinesas.
LUSA/HN
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