Em declarações à agência Lusa, Rita Perez, presidente do Conselho de Administração daquele hospital, referiu que a ocorrência verificou-se cerca das 22:30, tendo sido chamados ao local os bombeiros, que, entre outras medidas de socorro, levantaram tampas dos coletores da rua para que a água escoasse, já que a inundação resultou da água vinda do exterior do edifício 1.
Segundo a mesma responsável, as Urgências funcionam no piso 0 daquele edifício e a inundação só ocorreu nos pisos -1 e -2, que “são pisos mais técnicos”. Desta forma, “não houve problemas com os doentes” do piso 0.
Contudo, disse, a inundação, devido ao mau tempo, afetou e avariou alguns elevadores, dificultando assim o transporte de doentes para os pisos inferiores onde funcionam as enfermarias e o bloco operatório.
Para contornar esta situação, alguns doentes foram transferidos para o bloco operatório de outro edifício daquele hospital e eventualmente poderão também ser transferidos para o Hospital Egas Moniz que funciona em ligação com o Hospital São Francisco Xavier e Hospital de Santa Cruz, que integram o Centro Hospitalar Ocidental de Lisboa.
Entretanto, já estão a decorrer os “trabalhos de reparação”, sendo a avaria dos elevadores o problema mais difícil de resolver face à inundação ocorrida.
A infiltração de água nos pisos -1 e -2 não causou estragos no equipamento médico, nomeadamente de radiologia e TAC, mas será preciso limpar e esterilizar devidamente as áreas atingidas pela inundação.
Segundo Rita Perez, perante a possibilidade de terem de transferir alguns doentes para outros hospitais do Centro Hospitalar Ocidental de Lisboa, foram requisitadas mais ambulâncias e equipas de transporte, mas as urgências no piso O do edifício 1 continuam a funcionar sem problemas de maior.
O mau tempo e as fortes chuvadas verificadas na noite de quarta-feira e madrugada de hoje provocaram diversas inundações, constrangimentos e danos materiais na região de Lisboa.
LUSA/HN
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