“Esta diferenciação técnica permite alargar a oferta terapêutica aos nossos doentes e, também, aumentar a atratividade deste centro hospitalar na fixação de profissionais de saúde nesta região”, afirmou, citado em comunicado, Luís Machado, responsável pela Unidade de Angiologia e Cirurgia Vascular do CHTMAD.
A técnica de ‘Chimney’ é, segundo foi explicado no comunicado, “altamente diferenciada” e “cuja indicação terapêutica é direcionada para pacientes com situação clínica muito específica, constituindo um desafio pela sua complexidade, riscos e custos acrescidos”.
Por sua vez, o aneurisma da aorta é “uma dilatação anormal da principal artéria do abdómen que, sendo progressiva, aumenta o risco de rotura e, consequentemente, o risco de morte”.
Trata-se, de acordo com o CHTMAD, “um problema de saúde que afeta, sobretudo, homens com mais de 60 anos, fumadores”.
O centro hospitalar explicou que, nestes casos, as soluções disponíveis de tratamento são a cirurgia convencional e a cirurgia endovascular, sendo que, esta última, permite o tratamento de uma forma “menos invasiva e é utilizada em doentes com maior risco cirúrgico”.
Em 2022, o CHTMAD tratou, nas duas modalidades, cerca de 20 doentes com aneurismas da aorta abdominal.
O conselho de administração do centro hospitalar, com sede social em Vila Real e que agrega os hospitais de Chaves e de Lamego, congratulou-se pela “melhoria alcançada na prestação de cuidados de saúde à população da região de Trás-os-Montes e Alto Douro.
NR/HN/Lusa
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