“Vamos participar na greve do dia 10 de novembro e, para dezembro, se a situação não se alterar, já temos formas de luta, como greves aqui em Viseu”, adiantou o representante do Centro do SEP, Alfredo Gomes.
Em declarações aos jornalistas, no final de uma reunião com os profissionais do CHTV, Alfredo Gomes reconheceu que desde o início das negociações, em 2018, tudo “está exatamente igual, ou pouco diferente”.
O sindicalista afirmou também que, com o conselho de administração do CHTV, “já não há mais diálogo, porque não há avanços”.
“O que nos revolta é que o Ministério da Saúde assumiu o compromisso de resolver algumas questões que as instituições interpretam de forma diferente e o que é certo é que estamos em 31 de outubro e ainda não avançou com essa clarificação”, acusou.
Em causa está a “contabilização de todos os vínculos para efeitos de progressão”, uma vez que “os enfermeiros que estavam noutras unidades hospitalares chegaram a Viseu e esses anos não contam para efeitos de carreira”.
Alfredo Gomes reconheceu que “outras unidades hospitalares já tiveram casos em tribunal”, por situações semelhantes, e que os “enfermeiros ganharam”, mas, “o tribunal é o último recurso, era preferível resolver a bem, porque a justiça também demora”.
Os enfermeiros exigem ainda “o pagamento dos retroativos a janeiro de 2018 e a contabilização do primeiro ano de início de funções, independentemente da data do seu início”.
LUSA/HN
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