O objetivo é dar respostas a quem estava a “recuperar de ciclones devastadores e agora enfrenta os impactos da pandemia”, disse Aud Marit Wiig, embaixadora da Noruega em Moçambique, citada em comunicado pelo Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP).
A população feminina deverá beneficiar de serviços de proteção e prevenção da violência baseada no género, com enfoque na saúde sexual e reprodutiva nas províncias de Sofala e Cabo Delgado, afetadas pelos ciclones, considerando-se que estas “pagam um preço alto durante crises humanitárias”.
O apoio reconhece “os riscos elevados” existentes para as comunidades, disse Andrea Wojnar, representante do FNUAP em Moçambique.
“Embora em todos os contextos de crise haja um risco acrescido de violência baseada no género, e os ciclones não foram diferentes, a pandemia traz os seus próprios fatores únicos, que devem ser tratados”, acrescentou.
O Idai atingiu o cento de Moçambique em março do último ano, provocou 603 mortos e a cidade da Beira, uma das principais do país, foi severamente afetada.
O ciclone Kenneth causou destruição em Cabo Delgado e Nampula no mês de abril de 2019 e fez 45 mortos.
Moçambique regista um total acumulado de 8.888 casos de infeção pelo novo coronavírus, com 62 mortes e com 5.573 recuperados.
LUSA/HN
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