Lançado concurso de 13,6ME para construção de unidade de saúde em Guimarães

21 de Outubro 2024

O concurso para construção do Centro de Saúde da Encosta da Penha, freguesia da Costa, concelho de Guimarães, distrito de Braga, foi hoje publicado em Diário da República (DR), num investimento de cerca de 13,6 milhões de euros.

Os interessados devem apresentar as propostas até 18 de novembro deste ano, o prazo de execução do contrato é de 456 dias e o custo da empreitada ascende a 13,6 milhões de euros (mais IVA), segundo o anúncio do DR.

A proposta para o lançamento da obra a concurso obteve aprovação unânime na reunião do executivo municipal, realizada a 14 de outubro.

“Trata-se de uma obra que terá um valor base de cerca de 13,6 milhões de euros, e que virá dotar Guimarães de uma unidade de saúde que agregará os serviços de Unidade de Saúde Familiar, Unidade de Saúde Pública, Unidade de Cuidados de Comunidade, e Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados e Centro de Diagnóstico Integrado com Serviço de Atendimento Permanente”, explica o município de Guimarães, em comunicado.

A autarquia, liderada por Domingos Bragança (PS), refere que o novo edifício será dotado de 4 pisos, com ventilação e iluminação naturais, e terá áreas comuns de auditório, cafetaria e receção geral, áreas que serão servidas por uma entrada geral comum a todas as unidades de saúde e por uma entrada dedicada ao Serviço de Atendimento Permanente.

Quanto aos espaços exteriores, acrescenta a câmara, propõe-se a continuidade dos arranjos exteriores existentes, compostos por arruamento, estacionamento perpendicular, faixa arborizada e passeio em toda a extensão do terreno.

“As preocupações ambientais serão tidas em conta nesta nova unidade de saúde, através da especial atenção que será dada à eficiência energética global do empreendimento, em particular das instalações mecânicas de climatização e seus equipamentos, bem como às instalações elétricas e de iluminação”, indica a autarquia.

Nesse sentido, a obra contempla a instalação “de sistemas de produção de energia térmica, sempre com recuperação de energia, e que tenham por base fontes renováveis, nomeadamente sistemas fotovoltaicos”.

“O edifício será dotado de um sistema de automatização e controlo (SACE), que se destina a receber e tratar dados provenientes da instalação técnica de AVAC [ar condicionado] e eletricidade, minimizando desta forma a intervenção humana, otimizando o funcionamento da instalação e conduzindo a ganhos efetivos de rentabilidade e consequente diminuição de custos de operação”, refere o município.

LUSA/HN

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