De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nos 55 Estados-membros da organização houve mais 11.456 infetados, totalizando 1.707.741, e o número de recuperados subiu 5.144 nas últimas 24 horas, para um total de 1.399.238.
A África Austral continua a registar o maior número de casos de infeção e de mortos, registando 790.384 infetados e 20.376 vítimas mortais. Nesta região, só a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 714.246 casos e 18.944 vítimas mortais.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem 467.301 pessoas infetadas e 13.123 mortos e na África Oriental há 203.095 infetados e 3.786 vítimas mortais.
Na região da África Ocidental, o número de infeções é de 187.224, com 2.727 vítimas mortais, e na África Central há 59.737 casos e 1.133 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 6.187 mortos e 106.397 infetados, e Marrocos contabiliza 3.255 vítimas mortais e 194.461 casos de infeção.
A Argélia surge logo a seguir, com 55.880 infeções e 1.907 mortos.
Entre os seis países mais afetados estão também a Etiópia, que regista 92.858 casos de infeção e 1.419 vítimas mortais, e a Nigéria, com 61.930 infetados e 1.129 mortos.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e Moçambique em número de casos.
Angola regista 267 óbitos e 9.026 casos, seguindo-se Cabo Verde (94 mortos e 8.322 casos), Guiné Equatorial (83 mortos e 5.079 casos), Moçambique (85 mortos e 11.895 casos), Guiné-Bissau (41 mortos e 2.403 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 935 casos).
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 42,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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