Itália supera os 700.000 casos de contaminações

1 de Novembro 2020

Itália registou hoje 27.907 contaminações com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, elevando o total de casos para 709.335 desde o início da pandemia, anunciou hoje o Ministério da Saúde.

O número de mortes com covid-19 nas últimas 24 horas em Itália foi 208, havendo agora um total de 38.826 óbitos a lamentar.

O país, que chegou a ser o epicentro da pandemia na Europa, voltou a ter menos de 30.000 novas contaminações diárias, após dois dias a ultrapassar essa fasquia, mas a redução pode dever-se também a uma diminuição no número de testes: 183.457, no sábado, comparando com 215.085, na sexta-feira.

O número de casos curados em Itália, desde o início da pandemia, é agora de 292.380, incluindo os 2.954 casos das últimas 24 horas.

A Lombardia é a região mais afetada pela pandemia, com 8.607 novas infeções, seguida da Campânia (3.860), Toscana (2.379), Lazio (2.351) e Veneto (2.300).

Perante estes números, o Governo italiano prepara-se para aprovar novas medidas restritivas de combate à pandemia, esperando-se que o primeiro-ministro, Giuseppe Conte, compareça na segunda-feira no Parlamento, para explicar a estratégia para a crise sanitária.

Entre as opções ponderadas pelo Governo, segundo os ‘media’ italianos, está o impedimento de circulação entre regiões e o encerramento de centros comerciais aos fins de semana, bem como a restrição de horários para lojas comerciais.

Assim, algumas grandes cidades, como Milão ou Nápoles, podem vir a ser isoladas, por causa do número elevado de infeções diárias com o novo coronavírus.

As novas medidas tentarão limitar os contactos entre as pessoas, mas evitando um confinamento nacional geral, tal como aconteceu entre março e abril, para procurar não afetar ainda mais a economia italiana.

A pandemia de covid-19 já provocou quase 1,2 milhões de mortos e mais de 46 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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