Segundo os mesmos dados, este grupo é composto pelos concelhos de Lousada (2.791 casos), Paços de Ferreira (2.533), Vizela (2.523), Guimarães (2.343), Freixo de Espada à Cinta (2.335), Felgueiras (2.221), Penafiel (2.108), Fafe (2.074) e Manteigas (2.029).
O boletim da Direção-Geral de Saúde (DGS) mostra, no capítulo da distribuição geográfica dos casos confirmados por concelho e com base na incidência cumulativa a 14 dias (de 06 a 19 de novembro) que os concelhos de Lousada e Paços de Ferreira continuam a ter, tal como nos anteriores 14 dias, os valores mais elevados do país.
Na nota explicativa dos dados por concelhos é referido que a incidência cumulativa “corresponde ao quociente entre o número de novos casos confirmados nos 14 dias anteriores ao momento de análise e a população residente estimada”.
Portugal tem 213 concelhos com risco de contágio mais elevado por terem mais 240 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, um critério geral definido pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC).
No extremo oposto da tabela esta Vila Velha de Ródão e sete concelhos da Madeira e dos Açores sem registos de qualquer caso de infeção pelo novo coronavírus, são eles a Lajes das Flores, Lajes dos Pico, Madalena, Porto Moniz, Santa Cruz da Graciosa, São Vicente e Vila do Corvo.
Portugal contabiliza hoje mais 74 mortos relacionados com a covid-19 e 4.044 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 3.971 mortes e 264.802 casos de infeção pelo novo coronavírus, estando hoje ativos 84.004 casos, mais 62 do que no domingo.
Relativamente aos internamentos hospitalares, o boletim epidemiológico da DGS revela que estão internadas 3.241 pessoas (mais 90 do que no domingo), das quais 498 em cuidados intensivos (mais sete nas últimas 24 horas).
A DGS indica que das 74 mortes registadas nas últimas 24 horas, 35 ocorreram na região Norte, 20 na região de Lisboa e Vale do Tejo, 10 na região Centro, duas no Alentejo e uma no Algarve.
Segundo o boletim, 55,8 por cento dos novos casos situam-se na região Norte, que contabilizou nas últimas 24 horas mais 2.258 infeções, totalizando 137.621 casos de infeção e 1.857 mortos desde o início da pandemia.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo foram notificados mais 1.052 novos casos de infeção, contabilizando-se até agora 90.035 casos de infeção e 1.447 mortes.
Na região Centro registaram-se mais 490 casos de infeção, contabilizando-se agora 25.503 e 509 mortos.
No Alentejo foram registados mais 68 novos casos, totalizando 5.237 e 98 mortos.
A região do Algarve tem hoje notificados mais 126 casos de infeção, somando 4.805 casos e 43 mortos desde o início da pandemia.
Na Região Autónoma dos Açores foram registados 31 novos casos nas últimas 24 horas, somando 810 infeções detetadas e 15 mortos desde o início da pandemia.
A Madeira registou 19 novos casos nas últimas 24 horas, contabilizando 791 infeções e dois óbitos.
As autoridades de saúde têm em vigilância 82.025 contactos, mais 358 em relação a domingo, e que foram dados como recuperados mais 3.908 doentes, num total acumulado de 176.827 desde o início da pandemia.
O país está em estado de emergência desde 09 de novembro e até 08 de dezembro, período durante o qual há recolher obrigatório nos concelhos de risco de contágio mais elevado.
Durante a semana, o recolher obrigatório tem de ser respeitado entre as 23:00 e as 05:00, enquanto nos fins de semana e feriados a circulação está limitada entre as 13:00 de sábado e as 05:00 de domingo e entre as 13:00 de domingo e as 05:00 de segunda-feira.
A circulação entre concelhos vai ser proibida entre os dias 27 de novembro e 02 de dezembro e 04 e 09 de dezembro.
Nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro, vésperas de feriados nacionais, as aulas estão suspensas e haverá tolerância de ponto na Função Pública
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.388.590 mortos resultantes de mais de 58,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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