“Apontamos para o mês de janeiro para os resultados na sua eficácia e segurança”, afirmou o responsável, durante uma reunião virtual em Genebra, na Suíça, acrescentando que está “expectante que seja possível anunciar os resultados no final de janeiro”.
Paul Stoffler falava numa reunião onde estavam presentes outros líderes de grandes grupos farmacêuticos, reunidos pela Federação Internacional da Indústria Farmacêutica e Associações.
Em setembro, o grupo Johnson & Johnson afirmava que esperava uma autorização para a sua vacina no início de 2021.
A farmacêutica americana foi depois forçada a parar momentaneamente a fase três dos testes clínicos devido a uma doença num dos participantes.
A fase três dos testes a esta vacina contou com 60 mil participantes de vários países.
Paul Stoffler afirmou que o grupo pretende vender a vacina ao preço de custo e apontou que, ao contrário de alguma da concorrência – que exige temperaturas muito baixas que criam desafios logísticos – a vacina da Johnson & Johnson poderá ser armazenada à temperatura de dois graus centígrados.
O Reino Unido lançou a sua campanha de vacinação contra a covid-19 hoje, com a vacina da desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Pfizer e a sua associada alemã BioNTech.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.545.320 mortos resultantes de mais de 67 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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