México com 1.496 mortes e mais de 13 mil casos em 24 horas

7 de Fevereiro 2021

O México registou 1.496 mortes provocadas pelo novo coronavírus e 13.209 infeções nas últimas 24 horas, informaram as autoridades mexicanas.

Desde o início da pandemia, o país contabilizou 165.786 óbitos e 1.926.080 casos confirmados de covid-19.

Na semana passada, o país registou vários recordes, quer em número de óbitos (1.803), quer em casos confirmados num só dia (22.339), depois de em janeiro ter somado o maior número de vítimas fatais desde o início da pandemia (32.729).

Com a agravamento da situação, o México passou esta semana a ser o terceiro país no mundo com mais mortes por covid-19, depois dos Estados Unidos e Brasil, ultrapassando a Índia.

O país é o 13.º em número de infetados, de acordo com a contagem independente da Universidade norte-americana Johns Hopkins.

O México iniciou a campanha de vacinação em 24 de dezembro, tendo já vacinado mais de 710 mil trabalhadores do setor da saúde, com cerca de 73 mil a terem recebido a segunda dose, informaram as autoridades sanitárias.

O objetivo é imunizar a população, de 130 milhões de habitantes, até março de 2022.

O país conta com acordos para 34,4 milhões de doses da vacina da Pfizer, 77,4 milhões da britânica AstraZeneca, 35 milhões da CanSino e 51,5 milhões da plataforma Covax da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Na terça-feira, a Comissão Federal para a Proteção contra Riscos Sanitários (Cofepris) aprovou também o uso de emergência da vacina russa Sputnik V, tendo o Ministério da Saúde mexicano assinado igualmente o contrato para o fornecimento de 24 milhões de doses.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.299.637 mortos resultantes de mais de 105 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 13.954 pessoas dos 761.906 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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