Trata-se de um miniprograma que pode ser aberto por meio da aplicação móvel WeChat, usada na China como serviço de mensagens instantâneas e carteira digital.
Os utilizadores devem indicar o país que pretendem visitar ou a partir de onde retornam.
O programa, denominado “Código de Saúde contra a Epidemia, versão internacional”, ainda não permite a visualização dos resultados da vacinação e está restrito aos cidadãos chineses.
No domingo, o ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Yi, anunciou que o país asiático vai emitir certificados de saúde para viajantes internacionais, com o objetivo de “facilitar o trânsito seguro e ordenado”.
No entanto, não se sabe que países ou territórios vão aceitar este novo certificado digital ou se há alguma negociação em curso com outros governos.
O epidemiologista-chefe do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da China, Wu Zunyou, disse recentemente que, caso a China não registe infeções e os Estados Unidos atinjam uma taxa de vacinação de 90%, os dois países poderão retomar as viagens entre si.
A China praticamente fechou as suas fronteiras em 28 de março do ano passado, mesmo para muitos estrangeiros que têm autorização de residência no país, à medida que a Covid-19 se alastrou pelo mundo.
Todos os estrangeiros que viajam para a China devem passar por rigorosas medidas de prevenção contra o vírus.
Isto inclui um teste de deteção do coronavírus no país de origem, antes de embarcar no avião, e outro logo à chegada. O recém-chegado tem ainda de cumprir um período de quarentena de pelo menos 14 dias num local designado.
LUSA/HN
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